13.6.05

calinadas universitarias

Pois é pessoal cm tamos em exames (alguns) :) aqui vão algumas obras primas de camaradas nossos da universidade:

Direito:
Um aluno de Direito a fazer um exame oral: - "O que é uma fraude?"
Responde o aluno: - "É o que o Sr. professor está a fazer."
O professor muito indignado: - "Ora essa, explique-se..."
Diz o aluno: - "Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar

Medicina:
Oral da cadeira de Anatomia do curso de medicina.
Prof: "Descreva o figado."
aluno: "Os figados..."
Prof: "Os figados??!! Quantos são?
aluno: "Dois. Direito e esquerdo!"

Medicina:
Oral da cadeira de psicologia do curso de medicina:
- "Onde se localiza o centro de inteligência...?(área do cortex cerebral)
- "Nos Estados Unidos da America.

Direito:
Cadeira de Direito Internacional Público, uma universidade privada portuense. O professor, desesperado com a vacuidade das respostas de certo aluno em orais da especialidade, resolve tentar ajudar, recorrendo à geografia. Pior a emenda que o soneto.
Questionado sobre a localização da Escandinávia, o aluno responde que fica algures na Ásia. O examinador, rendido, brinca agora.
- Podemos então passar a chamar-lhe Escandinásia.
- Se calhar, senhor doutor.
- Não sabe que a Escandinávia fica na Europa?
- Pois é, tem razão!
- E fica a Norte ou a Sul?
- A sul.
- E sabe apontar-me alguma característica dos escandinavos?
- (o aluno, depois de longa pausa) Bem, eu acho que eles não são pretos.

Relações Internacionais:
E um triste destaque:
- Pode dizer-me o que é um genocídio?
- É a morte dos genes.
- Como?
- É a morte dos genes e dos fetos

Relações Internacionais:
E ainda, numa outra oral. Cadeira de História das Ideias Políticas e Sociais.
- Qual é a obra de fundo de Adolfo Hitler?
- É a Bíblia alemã.

Relações Internacionais:
- Quem foi o grande impulsionador do nazismo?
- (o aluno, rápido e incisivo) O Fura João Hitler.
- O "Fura".
- Sim. É a designação hierárquica de Hitler.

Relações Internacionais:
- Minha senhora, em que época histórica situa Adolfo Hitler?
- No século XVIII, senhor professor.
- Tem a certeza?
- Não! Desculpe. No século XVII.

Relações Internacionais:
Hitler é também personagem histórica altamente controversa nas universidades portuguesas:
- Então diga-me lá qual era o nome próprio de Hitler?
- Heil.

Relações Internacionais:
1º e 2º ano do curso de Relações Internacionais, uma universidade privada de Lisboa. 1988/1996. Algumas preciosidades.
- Quem é o actual presidente dos Estados Unidos?
- O Perez Troika.
- Paris é a capital de que país?
- Bruxelas.
- Quando foi a Revolução Liberal em Portugal?
- Em 1640.
- Diga-me por favor o que é a Nato.
- É a Organização do Tratado do Atlântico Norte.
- E a OTAN?
- (o examinado, depois de pensar demoradamente) Bem, aí a doutrina divide-se.

Historia:
Já numa universidade privada do Porto, durante uma prova oral, um aluno preferiu situar a Segunda Guerra Mundial "no século dezanove". O professor, disposto a levar o caso até às últimas consequências, pede-lhe para se explicar um pouco melhor. Inquebrantável, o aluno responde:
- "É mesmo no final do século. Logo a seguir, começa o século XX, em 1950".

Relações Internacionais:
Para alguns dos alunos de um instituto superior lisboeta, a nacionalidade do Papa "é russa". A pergunta "quando acabou a Segunda Guerra Mundial", muitos respondem "não sei".

Relações Internacionais:
Um exemplo de chumbo rotundo.
- Explique-me o que defendia Maquiavel, com precisão e em pormenor.
- Queria uma Itália unida e sem padres. (A resposta do aluno consistiu na repetição exaustiva desta frase.)

Relações Internacionais:
- De quem era contemporâneo Maquiavel?
- De Aristóteles, por exemplo

Relações Internacionais:
Cadeira de História das Ideias Políticas, curso de Relações Internacionais, na mesma universidade:
- Qual é a obra mais conhecida de Maquiavel?
- O Principezinho.
- Tem a certeza?
- Tenho, senhor doutor.
- E a nacionalidade?
- Ah, é belga. Para os universitários do país, Maquiavel é personagem tão polémica como misteriosa.

Relações Internacionais:
Prova Oral de Política Internacional, 3º ano de Relações Internacionais, uma universidade privada de Lisboa.
O professor questiona o aluno sobre o tratado Ribbentrop - Molotov.
- Como se chamava o tratado germano - soviético de não-agressão?
- (o silêncio é sumptuoso)
- (o professor tenta ajudar) O primeiro nome do tratado é Ribbentrop.
- Aaaaaah....
- Então?
- (novo silêncio)
- (o professor, em desespero) O segundo tem nome de pudim...
- Ah! É o Flan!

Direito:
Cadeira de Política Internacional, uma universidade privada de Lisboa.
- Fale-me da política externa portuguesa durante a Guerra Civil de Espanha.
- Salazar apoiava Franco.
- E qual era a razão desse apoio?
- O facto de o maior aliado de Franco ser à época a União Soviética. E também porque os maiores bastiões do comunismo na Europa desse tempo eram Hitler e Mussolini.

Direito:
Uma universidade privada em Lisboa, 1997. A correcção manda que se diga que "as leis são emanadas pela Assembleia da República". Discorrendo sobre o processo legislativo, um aluno responde que "as leis vêm em manadas da Assembleia da República".

Direito:
Mais uma divagação sobre a pessoa e obra do Dr. Mário Soares. O cenário é uma universidade privada do Norte, curso de Direito. Responde um cavalheiro. A época, era ainda presidente o patriarca Mário.
- Explique-me como se encontra o sucessor do Dr. Mário Soares, quando este terminar o seu mandato.
- Isso já se sabe quem é.
- Ai sim?
- É o Dr. João Soares.
- E como justifica essa escolha? - Porque é o descendente.

Direito:
Ainda os obscuros incidentes da governação, numa universidade privada do Porto, curso de Direito:
- Como é que são assegurados os trabalhos da Assembleia da República entre 15 de Julho e 15 de Outubro?
- Quase não há trabalhos durante o Verão. Os únicos trabalhos que há da Assembleia, durante o Verão, são umas reuniões na casa do Dr. Mário Soares, no Vau. Mas é sempre difícil fazer as reuniões, porque a casa é muito pequenina e tantos políticos juntos provocam muitos problemas de segurança.
Pela crença imaginativa, a professora quase passou a aluna em causa.

Direito:
Também Direito Constitucional, numa universidade lisboeta:
- O Presidente da República pode ir passar três meses de férias nas Caraíbas?
- Não, porque ia ter muitos problemas com a obtenção do visto. Só se o presidente da Assembleia da República metesse uma cunha para ele conseguir o visto de permanência

Direito:
No ano passado, numa outra prova oral de Direito Constitucional, o examinador pergunta ao aluno:
- Quem substitui o presidente Jorge Sampaio em caso de impossibilidade temporária deste?
- A mulher dele, a Maria José Ritta.

Relações Internacionais:
Um professor duma universidade nortenha pergunta à aluna, no decorrer de uma prova oral do curso de Direito:
- Minha senhora, quem governa em Inglaterra?
- É a rainha, em conselho de família.
- E como é que funciona esse conselho?
- Antes de decidir as leis que aprova, a Rainha recorre à opinião dos filhos e das noras.

Direito:
Uma professora de Direito Constitucional numa universidade privada do Porto questiona o aluno sobre a Constituição de 1933. Esta consagra a impossibilidade de os descendentes da casa de Bragança se candidatarem à presidência da República.
- "Diga-me lá porque é que D. Duarte, segundo a Constituição portuguesa de 1933, não poderia candidatar-se à presidência da república?"
- "Porque ele é actualmente o presidente português."
Noutra resposta à mesma pergunta, que esta professora recebeu:
- "Porque vivemos num sistema monárquico".

Relações Internacionais:
Era um aluno de uma faculdade estatal lisboeta, questionado para o efeito, "O último rei de Portugal foi Américo Tomás". Universidade privada em Lisboa, 2º ano de Relações internacionais. O aluno na oral insiste que "Marcelo Caetano foi último rei de Portugal".

Historia:
- Quais são as batalhas mais importantes da história portuguesa?
- Antes de mais, senhor doutor, a batalha de Alves Barrota.
O exame terminou aqui.

Relações Internacionais:
Um último ponto de vista sobre a revolução dos cravos, prova oral da cadeira de Direito Constitucional, uma universidade privada da capital:
- O que aconteceu no 25 de Abril foi o início do regime autoritário salazarista. Mas quem subiu ao poder foi o presidente do então PSD, Álvaro Cunhal, que viria a falecer em circunstâncias misteriosas no acidente de Camarate.

Relações Internacionais:
Outra versão, ainda mais criativa, desta vez numa universidade privada de Lisboa. É ainda uma senhora a responder, longos cabelos loiros, 3ºano de Relações Internacionais.
- Descreva-me brevemente o que foi o 25 de Abril de 1974.
- Foi um golpe levado a cabo pelos militares, liderados por Salazar, contra Marcelino (sic) Caetano.
- (o professor, já disposto a divertir-se) E como enquadra o processo de descolonização nesse contexto?
- Bem, a guerra em África acabou quando Sá Carneiro, que entretanto subiu ao poder, assinou a paz com os líderes negros moderados. Foi por causa disso que ele e esses líderes morreram todos em Camarate.
- Já agora, pode dizer-me quem era o presidente da República Portuguesa antes de 1974?
- Samora Machel.
Conta quem assistiu à oral que o professor quase agrediu a aluna.

Relações Internacionais:
Um instituto superior da capital. 1º ano de Relações Internacionais. A cadeira é Ciência Política. O professor é um distinto deputado à Assembleia a República.
A aluna, com rara convicção, explica ao examinador tudo o que se passou no 25 de Abril de 1974: "A revolução de 74 significou a queda de um regime militar dominado pelo almirante Américo Tomás e pelo marechal Marcelo Caetano, que governava o país depois de deposto o último rei de Portugal, Oliveira Salazar.
O 25 de Abril foi uma guerra entre dois marechais: o marechal Spínola e o marechal Caetano". Obviamente, chumbou.

Economia:
Numa oral de Relações Internacionais o professor pergunta ao aluno onde é que ficam os Estados Balcânicos.
Resposta pronta do aluno: No Báltico

Economia:
Um aluno quando questionado sobre o significado da sigla ZEE responde, Zona Económica Europeia.
Estupefacto, o professor pergunta-lhe como é que é nos EUA:
- Isso é fácil Sr. Professor. É a ZEA, Zona Económica Americana

Historia:
Exame numa universidade privada de Lisboa, 1990.
- Dê-me um exemplo de um mito religioso.
- Um mito religioso? Sancho Pança.
(estupefacto, o professor pede ao aluno para este escrever o que acabou de dizer. O aluno escreve no papel: "S. Xupanssa").

Direito:
Oral na Faculdade de Medicina de Coimbra.
- Minha senhora, diga-me por favor qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete vezes o seu tamanho normal.
A aluna retorce-se, transpira, cora indecentemente. Decide mesmo recusar-se a responder à pergunta. Numa sucessão de respostas infelizes a outras questões, acaba por chumbar.
Na oral imediatamente seguinte, o professor resolve insistir na pergunta.
- Minha senhora, qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete vezes o seu tamanho normal?
- (a aluna, respondendo prontamente) É a íris, senhor professor.
- (O examinador, com um sorriso largo) Por favor diga à sua colega que vai ter muitas desilusões ao longo da vida.

Direito:
Introdução ao Estudo do Direito, Faculdade de Direito de Coimbra, Junho. Primeira pergunta do exame.
- Pegue no Código Civil e leia o artigo 32.
- O Código Civil?
- Sim, o Código Civil.
- Bem, Sr. professor, isso é que ainda não tive oportunidade de comprar.

Direito:
Universidade privada da capital. Cadeira de Direito Constitucional.
A pergunta é: "porque é que o nosso Estado é um Estado de direito, um Estado democrático?".
O professor espera, como é suposto, que o aluno utilize referências bibliográficas, recorrendo a constitucíonalistas com livros publicados.
O aluno esboça um sorriso, satisfeito com o toque contemporâneo da sua resposta: "bem, como dizia o engenheiro António Guterres na campanha eleitoral...". A campanha de passagem de ano termina por ali.

Direito:
A mesma faculdade. Cadeira de Direito do Trabalho. Questionado acerca de exemplos de acidentes de trabalho, o aluno, em raciocínio estonteante e sinceridade insuspeita, responde:
"o trabalhador cair na banheira de manhã, enquanto toma banho".
E acrescenta:
"É obrigação da entidade empregadora indemnizar o trabalhador por este acidente".

Direito:
Prova oral do 1º ano de Direito Constitucional, Faculdade de Direito de Lisboa.
- Quais são os órgãos de soberania, segundo a nossa Constituição de 1986?
- São o Presidente da República, o Governo, os Tribunais...aaaaah...aaaaaah...
- Então a senhora não lê o Diário da República?
- Exactamente, senhor professor, o Diário da República é o órgão que faltava!

Direito:
Direito Constitucional, uma universidade privada em Lisboa.
- Dois ministros podem aprovar o mesmo Decreto-Lei?
- Só se for em jantar de família, com as respectivas mulheres.
- E porquê as mulheres?
- Para haver quorum mínimo de aprovação

Direito:
Faculdade de Direito de Lisboa. É procedimento habitual nas faculdades de Direito o professor terminar a exposição de casos práticos nas provas orais com a expressão "quid juris?" ("o que é de direito?"). Em anos consecutivos de prestação de provas orais com o mesmo professor, uma aluna respondia ao "quid juris" do examinador com um misterioso "obrigado". Ao 3º ano do curso, questionada, pelo cada vez mais estupefacto examinador, a aluna respondeu que julgava que a expressão em latim significava um amistoso "boa sorte".

Direito:
Universidade privada, em Lisboa. Exame oral de Processo Civil, 3º ano.
- Descreva-me a constituição de um tribunal colectivo.
- Bom, senhor professor, há o juiz presidente e os juizes presidentes das comarcas "limitrófs".
- (o professor, impassível) acaba de fazer o seu exame de russo. No de português, chumbou.

Direito:
Faculdade estatal, em Lisboa. Uma fórmula muito utilizada para terminar as orais de Direito é a frase cristalina "fez o seu exame".
Ainda aturdido com a pressão da prova, um aluno responde trémulo à afirmação:
"bem, essa não sei".

Direito:
Porto, uma universidade privada.
- Dê-me uma definição de dolo.
- É o diminutivo carinhoso de Dolores.

Economia:
Outra oral, na mesma universidade. Uma senhora de sotaque afectado e curvas longilíneas responde.
- Dê-me um exemplo do papel das multinacionais na política externa dos países desenvolvidos.
- Os Estados Unidos da América e a República das Bananas.
- (O examinador, engasgando-se) Como?
- Os Estados Unidos e a República das Bananas.
- Pode dizer-me onde fica a República das Bananas?
- Na América do Sul.
- Muito bem. Já agora, como se chamam os habitantes dessa república?
- Os bananos.
- (o examinador, cada vez mais estupefacto) Porquê?
- (A aluna, por momentos hesitante, mas sempre sincera) Deve ser porque são tão parvos, tão parvos, que até deixam as multinacionais instalarem-se lá.

Mais tarde, na mesma sessão de orais, desta vez com um aluno, bastante nervoso.
- Como se chama o grupo dos países mais industrializados do mundo?
- Jet-Set.

Economia:
Oral numa universidade privada lisboeta.
- Qual é o mais importante produto vegetal do continente africano?
- O marfim.

Segurança Social:
Curso de Segurança Social, uma universidade privada lisboeta.
- Diga-me lá porque é que a taxa de natalidade é menor nos países desenvolvidos.
- Porque se trabalha mais do que nos países subdesenvolvidos.
- Ai sim?
- E tem-se menos tempo.
- Menos tempo para quê?
- (o aluno, hesitante e já embaraçado) Menos tempo para fazer amor.

A isto td só tenho 1 coisa a dizer: Dasse :)

1 comentário:

Anónimo disse...

É muito bem! :D
Estes universitarios são os maiores! Forca! Estou contigo!